PEDAGOGIA - ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS ESPECIAIS

Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas * Investimento – implantação de tecnologias telemáticas de alta velo-cidade Internet/notebook. * Tecnologias nos permitem ampliar o conceito de aula, de espaço e de tempo, etc.

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Nível do Curso: Avançado

Descrição do Curso PEDAGOGIA - ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS ESPECIAIS

                                        SALA DE AULA INVERTIDA

Ensino e aprendizagem inovadoras com tecnologias audiovisuais e telemáticas

   Investimento – implantação de tecnologias telemáticas de alta velo-cidade Internet/notebook.

   Tecnologias nos permitem ampliar o conceito de aula, de espaço e de tempo, etc.

-  preocupação maior com o ensino de qualidade do que com a educação de qualidade.

Ensino: implica em ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento.

Educação: o foco é ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão da totalidade.

   Educamos aprendendo a integrar em novas sínteses o real e o imaginário; o presente e o passado olhando para o futuro; ciência, arte e técnica; razão e emoção.

    As dificuldades para mudar na educação

1)     as mudanças dependem de educadores maduros intelectual e emocionalmente, pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar.

2)     educador autêntico é humilde e confiante.

3)     administradores, diretores e coordenadores mais abertos.

4)     Alunos curiosos e motivados tornam-se interlocutores lúcidos e parceiros na caminhada do professor-educador.

    A construção do conhecimento na sociedade da informação.  interdependente, interligado, intersensorial.

Processamos a informação de várias formas:

lógico-seqüencial (linguagem falada e escrita)

hipertextual (situações que se interconectam - comunicação “linkada”).

multimídica (textos de várias linguagens superpostas)

Dependendo da bagagem cultural, da idade e dos objetivos pretendidos dominará o processamento seqüencial, o hipertextual ou o multimídico.

Na sociedade urbana esse tipo de conhecimento “multimídico” – generalista e menos profundo – é cada vez mais importante e exige uma capacidade de adaptação e flexibilidade muito grandes.

São cada vez mais difundidas as formas de informação multimídica e hipertextual e menos a lógico-seqüencial.

Teremos mais repercussão se começarmos pela multimídica, passando para a hipertextual e, em estágios mais avançados, concentrando na lógico-seqüêncial.

Uma das principais tarefas da educação é ajudar a desenvolver tanto o conhecimento de respostas imediatas como o de longo prazo, que exige pesquisa mais detalhada, e tem que passar por decantação, revisão, reformulação.

Muitos dados, muita informação não significam necessariamente mais e melhor conhecimento.

Caminhos que facilitam a aprendizagem

Cabe ao educador tornar a informação significativa.

Aprendemos melhor quando:

vivenciamos, experimentamos, sentimos;

descobrimos novas dimensões e ampliamos o círculo de compreensão do que nos rodeia;

estabelecemos pontes entre reflexão e ação, entre experiência e conceituação, entre teoria e prática.

equilibramos e integramos o sensorial, o racional, o emocional, o ético, o pessoal e o social.

pelo pensamento divergente, por meio da tensão, da busca, pela convergência – pela organização, pela integração.

pelo interesse, pela necessidade.

percebemos o objetivo, a utilidade de algo, quando nos traz vantagens perceptíveis.

pela criação de hábitos, pela automatização de processos, pela repetição.

pela credibilidade que alguém nos merece.

pelo prazer.

Aprendemos mais quando conseguimos juntar todos os fatores.

Conhecimento pela comunicação e interiorização

Conseguimos compreender melhor o mundo e os outros, equilibrando os processos de interação (contato com o que nos rodeia) e interiorização (processo de síntese pessoal, de reelaboração do que captamos por meio da interação).

Com as tecnologias mais avançada, e mesmo sem elas, podemos vivenciar processos participativos de compartilhamento de ensinar a aprender (poder distribuído) por meio da comunicação mais aberta, confiante, de motivação constante, de integração de todas as possibilidades.

Podemos modificar a forma de ensinar

É necessário equilibrar o planejamento institucional e pessoal nas organizações educacionais, integrar um planejamento flexível com criatividade sinérgica, realizar um equilíbrio entre flexibilidade (liberdade, criatividade) e a organização.

Ensinar a aprender exigem hoje muito mais flexibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação.

O docente como orientado/mediador da aprendizagem

A aquisição da informação, dos dados, dependerá cada vez menos do professor.

O professor é um pesquisador em serviço. Aprende com a prática e a pesquisa e ensina a partir do que aprende. Realiza-se aprendendo – pesquisando – ensinando – aprendendo. O seu papel é fundamentalmente o de um orientador/mediador: intelectual; emocional; gerencial e comunicacional e ético.

Integrar os meios de comunicação na escola

Alguns princípios metodológicos norteadores:

integrar tecnologias, metodologias, atividades.

variar a forma de dar aula, as técnicas usadas em sala de aula e fora dela

planejar e improvisar, prever e ajustar-se às circunstâncias, ao novo

valorizar a presença no que ela tem de melhor e a comunicação virtual no que ela nos favorece. Equilibrar a presença e a distância, a comunicação “olho no olho” e a telemática.

A educação escolar precisa compreender e incorporar mais as novas linguagens, desvendar seus códigos, dominar as possibilidades de expressão e as possíveis manipulações.

Televisão e vídeo são sensoriais, visuais, linguagem falada, linguagem musical e escrita. Combinam a comunicação sensorial-cinestética, com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. Integração que começa pelo sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo para atingir posteriormente o racional.

Propostas de utilização da televisão e do vídeo:

começar por vídeos mais simples

vídeo como sensibilização (novos assuntos)

vídeo como ilustração

vídeo como conteúdo de ensino

vídeo como produção (documentação; intervenção; expressão)

televisão/ “vídeo-espelho”.

Algumas dinâmicas de análise da televisão e do vídeo:

completar o vídeo modificar o vídeo video-produção “vídeo-espelho” videodramatização comparar versões

O computador e a Internet: Propostas metodológicas

O computador nos permite pesquisar, simular situações, testar conhecimentos específicos, descobrir novos conceitos, lugares, idéias. Produzir novos textos, avaliações, experiências. Em rede, converte-se em um meio de comunicação.

professores e alunos têm um espaço, além do presencial, de encontro e visibilização virtual.

O professor do informador, que dita conteúdo, transforma-se em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesquisa e comunicação, na sala de aula e no ambiente virtual.

O professor – tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos – pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre todos.

Listas eletrônicas (e-mails)/Fórum

Aulas-pesquisa/aulas-informação

Construção cooperativa

O que muda no papel do professor?

Muda a relação de espaço, tempo e comunicação com os alunos.

As escolas públicas e as comunidades carentes precisam ter esse acesso garantido para não ficarem condenadas à segregação definitiva, ao analfabetismo tecnológico, ao ensino de quinta classe.

A Internet pode ajudar a desenvolver a intuição, a flexibilidade, a adptação a ritmos diferentes; novas formas de comunicação, principalmente escrita (mais aberta, hipertextual, conectada, multilingüísica, aproximando imagem e texto).

Problemas no uso da Internet

Com as mesmas tecnologias e propostas, podem-se obter resultados diferentes.   O mais importante é a credibilidade do professor, sua capacidade de estabelecer laços de empatia, afeto.

Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis, integradas.   Uma parte das matérias será predominantemente presencial e outra, predominantemente virtual.

Podemos ensinar e aprender com programas que incluam o melhor da educação presencial com as novas formas de comunicação virtual.

A medida que avançam as tecnologias de comunicação virtual, o conceito de presencialidade também se altera (videoconferência).

O conceito de aula também muda.

As crianças terão muito mais contato físico, pela necessidade de socialização, de interação.   Mas nos cursos médios e superiores, o virtual superará o presencial.

Estamos numa fase de transição na educação a distância.  Da comunicação off-line evoluímos para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).

A Internet está caminhando para ser audiovisual, para a transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming).

Na sociedade da informação, todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar; reaprendendo a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social.

Ensinar não é só falar, mas se comunicar com credibilidade que depende de continuar mantendo a atitude honesta e autêntica de investigação e de comunicação.

Ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais de ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário só conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial.

Projetos de Aprendizagem Colaborativa num Paradigma Emergente

Maria Aparecida  Behrens

O paradigma antigo era baseado na transmissão do professor, na memorização dos alunos e numa aprendizagem competitiva e individualista.

O desejo de mudança da prática pedagógica se amplia na sociedade da informação quando o docente depara com uma nova categoria do conhecimento denominada digital.

Segundo Pierre Levy (1993) o conhecimento poderia ser apresentado de 3 formas: oral, escrita e digital.

Segundo Vani M. Kenski: alerta que a tecnologia digital rompe com a narrativa contínua e seqëncial das imagens e textos escritos e se apresenta como um fenõmeno descontínuo.

O paradigma na era digital, na sociedade de transformação, enseja uma prática docente assentada na construção individual e coletiva do conhecimento.

O professor deve levar em consideração que, além da linguagem oral e escrita que acompanham, historicamente, o processo pedagógico de ensinar e aprender, é necessário considerar também a linguagem digital, que permite acesso ao mundo globalizado e à rede de informação disponível em todo o universo.

        A qualidade e relevância da produção dependem dos talentos individuais dos alunos que passam a ser considerados como portadores de inteligências múltiplas. Além do desenvolvimento das inteligências múltiplas (Gardner, 1994), é fundamental pensar nas oportunidades de desenvolver a inteligência emocional (Goleman, 1996), necessária para desencadear a formação do cidadão.

Além da expressão verbal e escrita e do raciocínio matemático, faz-se necessário o desenvolvimento de novas habilidades ou talentos que incluem a fluência tecnológica, a capacidade de resolver problemas e os 3 C’s (comunicação, colaboração e criatividade).

Na Era das Relações cabe aos gestores e professores derrubar barreiras que segregam o espaço e a criatividade do professor e dos alunos restritos à sala de aula, ao quadro-de-giz e ao livro-texto.

Jacques Delors (1998), referindo-se è necessidade de uma educação continuada, apresenta para a educação uma aprendizagem ao longo de toda a vida, assentada em quatro pilares:

-    Aprender a conhecer          Aprender a fazer

-    Aprender a viver juntos-    A prender a ser.

Nas últimas décadas a sociedade e as organizações em geral tem enfatizado a necessidade que os profissionais aprendam a trabalhar em parceria (viver juntos).

A evolução da ciência para superar o pensamento newtoniano-cartesiano, vem dando lugar a um pensamento holístico, que busca a reunificação das parte no todo.

“... a escola precisa oferecer situações de problematização, fazendo refletir sobre a realidade para que os alunos aprendam a administrar os conflitos, pensamentos divergentes, respeitar opiniões dos outros, saber contra-argumentar sem que esse processo seja de luta, agressão e competitividade”.

Conforme Moacir Gadotti, cabe à escola a missão de: amar o conhecimento como o espaço de realização humana, de alegria e contentamento cultural: cabe-lhes solucionar e rever criticamente a informação; formular hipóteses: ser criativa e inventiva (inovar): ser provocadora da mensagem e não pura receptora: produzir, construir e reconstruir conhecimentos elaborados. E mais. numa perspectiva emancipadora da educação a escola tem que fazer tudo isso em favor dos excluídos. Não discriminar o pobre. Ela não pode distribuir poder, mas pode construir e reconstruir conhecimentos, saber, que é poder. Numa perspectiva emancipadora da educação, a tecnologia não é nada sem a Cidadania".

"...O mundo do trabalho indica que as organizações buscarão individuos talentosos, criativos, que saibam projetar, analisar e produzir conhecimento  “.

Paradigma emergente na prática pedagógica

O paradigma inovador engloba diferentes pressupostos de novas teorias. Para Maria Cândida Moraes é a aliança entre as abordagens construtivista, interacionista, sócio-cultural e transcendente.

Paradigma emergente numa aliança de abordagens pedagógicas

1 - O ensino com pesquisa, proposto por Niuvenius Paoli, por Pedro Demo e Maria Isabel Cunha, defende uma aprendizagem baseada na pesquisa para a produção do conhecimento, superando a reprodução, a cópia e a imitação referendadas pelo modelo newtoniano cartesiano.

Para Pedro Demo, o processo de ensinar pela pesquisa apresenta fases progressivas desde a interpretação reprodutiva, a interpretação própria, a reconstrução, a "construção", a criação e a descoberta.

2 - A abordagem progressista tem como pressuposto básico a busca da transformação social: engloba uma proposta de parceria entre professor e alunos num processo dialógico amoroso, como queria Paulo Freire.

A visão política do professor leva ao compromisso de tornar possível uma aprendizagem significativa, reflexiva, crítica e transformadora na construção da cidadania.

3 - A visão holística -. Contempla processos de construção de uma sociedade a partir da formação de homens e mulheres, que se pautam nos princípios éticos, da dignidade humana, da paz, da justiça, do respeito, da solidariedade e da defesa do meio ambiente.

Tecnologia como ferramenta para aprendizagem colaborativa.

A tecnologia deve estar a serviço do homem e pode ser utilizada como ferramenta para facilitar o desenvolvimento de aptidões para atuar como profissional na sociedade do conhecimento.

"... O computador é ferramenta no processo de aprender a aprender".

A tecnologia da informação e o avanço dos procedimentos.

De acordo com a proposta de Chikering e Ehrmann, a tecnologia da informação pode constribuir com pelo menos sete procedimentos ou princípios:

1 - encorajar contato entre estudantes e universidades;

2 - encorajar cooperação entre estudantes;

3 - encorajar aprendizagem colaborativa;

4 - dar retorno e resposta imediatas;

5 - enfatizar tempo para as tarefas;

6 - comunicar altas expectativas;

7 - respeitar talentos e modos de aprender diferentes.

A tecnologia na realidade virtual tem se caracterizado como o cyberspace - "A contribuição do cyberspace possibilita aos alunos acessar, por meio da lnternet, bibliotecas do mundo inteiro, caminhar pelo espaço, navegar dentro das salas, localizar obras”.

O paradigma emergente e a aprendizagem colaborativa baseada em projetos.

1a Fase - Apresentação e discussão do projeto

2a Fase - Problematização do tema.

3a Fase - Contextualização

4a Fase - Aulas teóricas exploratórias

5a Fase - Pesquisa individual

. O aluno precisa buscar, acessar, investigar as informações que possam atender às soluções da problemática levantada. O professor deve instigar e instrumentalizar os alunos.

6a fase - Produção individual.

Recomenda-se acompanhar esta fase em sala de aula ou nos laboratórios de informática, uma vez que da qualidade para elaboração depende o encaminhamento do projeto.

7a Fase - Discussão coletiva, crítica e reflexiva.

O professor torna-se um participante colaborador no grupo.. O aluno precisa saber suas idéias, suas descobertas e argumentar sobre elas; precisa saber respeitar as opiniões dos companheiros, mesmo que ele não concorde com elas.

8a  fase - Produção coletiva

Nesta fase revela-se a possibilidade de aprender a trabalhar em parcerias com responsabilidade.

9a fase - Produção final (prática social)

As possibilidades são ilimitadas nesta fase l (composição de peças e apresentações públicas na escola, dramatizações, encenações, campanha na comunidade baseadas nos referenciais do projeto, etc).

10a Fase - Avaliação Coletiva do Projeto

“...A avaliação do processo permite realinhar alguma fase ou atividades propostas no desencadear do projeto de aprendizagem e cria suporte para subsidir a auto-avaliação do aluno, do professor e do grupo como um todo”.

Aprendizagem para a sociedade do conhecimento: A busca das competências e da autonomia

Os alunos que se envolvem nesses processos de parceria têm a oportunidade de desenvolver competências, habilidades e aptidões que serão úteis para toda vida.

Mediação Pedagógica e o Uso da Tecnologia

Marcos T.Masetto

Fatos e pressupostos que envolvem a questão do emprego de tecnologias no processo de aprendizagem:

1. Não se valorizou, por muito tempo e até mesmo hoje, o uso de tecnologia visando tornar o processo de ensino-aprendizagem mais eficiente e eficaz.

Nos próprios cursos de formação de professores, percebe-se por parte dos alunos a valorização do domínio do conteúdo nas áreas específicas em detrimento das disciplinas pedagógicas.

A desvalorização da tecnologia em educação tem a ver com experiências vividas nas décadas de 1950 e 1960. E ainda, falar em eficácia e/ou eficiência do processo de aprendizagem causa calafrios em muitos educadores, seja por conta do tecnicismo, seja pela associação destes contextos aos programas de Qualidade Total .

A busca de melhores recursos para que a aprendizagem realmente aconteça, o acompanhamento contínuo do aprendiz motivando-o em direção aos objetivos educacionais, a possibilidade de interação a distância, a avaliação do processo e dos resultados da aprendizagem esperada, a reconsideração do relacionamento professor - aluno e aluno - aluno"

2. Dois fatos novos trazem à tona a discussão sobre a mediação pedagógica e o uso da tecnologia.

 - O surgimento da informática e da telemática, oportunizando o contato com as mais novas e recentes informações e produções cientificas do mundo todo, em todas áreas.

Toda a nova tecnologia (cursos a distância, teleconferências, lnternet.) provoca o debate a respeito de seu uso, bem como do papel do professor e de uma mediação pedagógica no processo e aprendizagem.

Tecnologia e processo de aprendizagem

Citando Gemeno Sacristán e Perez Gomes e Perez e Castilho, o autor aborda a questão das novas atitudes que se esperam ao aluno, do professor e qual o uso das tecnologias nesse processo de aprendizagem, a saber:

1-Aluno: Assume papel de aprendiz ativo e participante (auto-aprendizagem realiza sozinho e quando com o professor e com os seus colegas - inter-aprendizagem).

2-Professor: No mais das vezes desempenhará o papel de orientador, de consultor, de facilitador da aprendizagem, em fim, desenvolverá o papel de mediação pedagógica; vez por outra ainda desempenhará o papel de especialista que possui conhecimentos e/ou experiências a comunicar.

Tecnologia e Mediação Pedagógica

Características da mediação pedagógica, entre outras:

- dialogar permanentemente;- trocar experiências;

- debater dúvidas, questões e problemas;

- apresentar perguntar orientadoras;

- propor situações-problema e desafios;

- desencadear e incentivar reflexões;

- colaborar para estabelecer conexões entre o conhecimento adquirido e novos conceitos;

- colocar o aprendiz frente a questões éticas, sociais, profissionais por vezes conflitivas;

- cooperar para que o aprendiz use e comande as novas tecnologias para suas aprendizagens e não seja comandado por elas ou por quem as tenha programado;

- comunicar conhecimentos seja por meios convencionais, seja por meio de novas tecnologias.

Mediação pedagógica e novas tecnologias

O autor entende por novas tecnologias o uso da informática do computador, da lnternet, do CD ROM, da hipermídia, da multimídia, de ferramentas para a educação a distância - como chats, grupos ou lista de discussão, correio eletrônico, etc. - e de outros recursos e linguagens digitais.

Tecnologia, avaliação e mediação pedagógica.

l - Recolocar o processo de avaliação - considerá-lo um processo integrado ao processo de aprendizagem que funcione como um elemento motivador e inovador da aprendizagem.

2 - Alterar a cultura dos alunos e a prática dos professores que se relacionam com a avaliação (aprendizagem a ser adiquirida).

3. O importante é que se veja a avaliação como um processo de feedback ou de retroalimentação.

4 - Tanto no uso das técnicas presenciais como no uso da tecnologia à distância, encontra-se embutido o processo de avaliação através de algum tipo de informção ou na aplicação de algum instrumento avaliátivo que forneça feedback, a retroinformação ou a própria informação contínua.

5 - A informação que se oferece aos alunos em atividades presenciais, conta com o diálogo imediato, a colaboração de vários sentidos (visão,gestos, expressões, etc). Por não considerar esses aspectos, muitas vezes o feedback a distância não funciona, ou até funciona em sentido contrário ao esperado.

6 - O feedback que mediatiza a aprendizagem é aquele colocado de forma clara, direta, as vezes discursiva, por vezes por meio de perguntas ou de uma breve indicação ou sugestão.

7 - Juntamente com o feedback continuo, há que se desenvolver um registro de todos os aprendizes, de forma pessoal e sintética mas que permita um diálogo e um acompanhamento sobre o processo de aprendizagem

8 - Abrir o processo de avaliação, juntamente com os alunos. Também é importante se trocar feedback a respeito do desempenho do professor, de suas ações e de seus comportamentos, de suas intervenções, de suas interações (tanto em cursos presenciais como à distância).

9 - É preciso que as atividades presenciais e a. Distância permitam ao aluno e ao professor desenvolver sua auto-avaliação e registrá-la.

 

 

 

O professor como mediador pedagógico

1 -   Estará mais voltado para a aprendizagem do aluno,

2 - Professor e aluno constituem-se como célula básica do desen-volvimento da aprendizagem;

3 -  Co-responsabilidade e parcerias são atitudes básicas;

4 -  Consideração do aluno como um adulto, no caso do ensino superior, especificamente (clima de mútuo respeito, ênfase em estratégias cooperativas, atmosfera de mútua confiança, métodos de avaliação qualitativa);

5 -  Domínio profundo de sua área de conhecimento;

6 –  Criatividade;

7 -  Disponibilidade para o diálogo.

8 -  Subjetividade e individualidade;

9 -  Comunicação e expressão através da aprendizagem.

O autor encerra seu texto esperando que os leitores dêem prosseguimento às suas considerações suas próprias reflexões e vivencias pedagógicas, retornando à docência com novo ânimo e com novas propostas.


Pré-Requisitos para esse curso

Ter concluído as atividades, pesquisas e atividades de estudos solicitadas pelos professores. ter atingido n0ta minima superior a 6,0 (inteiros)

Idioma do conteúdo do curso

Português

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Prof Dr Marcio

Educador com mais de 25 anos de experiência em ensino fundamental, médio e superior, atuando tanto em instituições públicas quanto privadas. Especialista em Metodologia de Ensino e Gestão Escolar, com vasta experiência em coordenação pedagógica e desenvolvimento de projetos educacionais. Doutor em Ciência da Educação com ênfase em Neurociência e Práticas de Aprendizagem, comprometido com a inovação e a interdisciplinaridade no processo de ensino-aprendizagem.

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